RESUMO - Considerando que em meio educacional, na maioria das vezes a proposta de atividade plurilíngue em intercompreensão é aplicada em contexto linguístico conhecido do professor e/ou pesquisador é objetivo deste estudo apresentar um olhar crítico, desestruturante sobre o meu próprio fazer pedagógico durante a aplicação de uma atividade intercompreensiva em contexto em que o professor não domina a língua dos alunos e vice-versa, assim como apresentar algumas estratégias de construção de sentido (Anderson, 1995; Caddéo & Jamet, 2013), de mediação (CECR,2018), como também algumas barreiras cognitivas e emocionais observadas durante a realização da atividade plurilíngue. Apesar de se tratar de um estudo autoetnográfico (Ellis & Bochner,2000), contamos com o olhar externo, da professora-pesquisadora que acompanhou o trabalho de aplicação. Os resultados apontam, entre outros, a necessidade de se modificar os discursos utilizados nas formações para a intercompreensão, em que, geralmente, procuramos minimizar as dificuldades encontradas na aplicação desse tipo de trabalho. RÉSUMÉ - Sachant que dans l’environnement éducatif, la plupart du temps, la proposition d’activité plurilingue en intercompréhension est menée dans un contexte linguistique connu de l’enseignant et/ou du chercheur, l'objectif de cette étude est de présenter un regard critique et déstructurant sur ma propre pratique pédagogique lors de la mise en oeuvre d’une activité intercompréhensive dans un contexte où, ni enseignant, ni élèves maîtrisaient la langue de l’autre, mais aussi de présenter quelques stratégies de construction du sens (Anderson, 1995 ; Caddéo & Jamet, 2003), de médiation (CECR, 2018) et quelques barrières cognitives et émotionnelles observées lors de l'exécution de l’activité plurilingue. Bien qu’il s’agisse d’une étude autoethnographique (Ellis & Bochner,2000) nous comptons sur le regard externe de l'enseignante-chercheuse qui a accompagné le travail d’application. Les résultats soulignent, parmi d’autres, la nécessité de modifier les discours utilisés dans la formation à l’intercompréhension, dans laquelle, généralement, nous essayons de minimiser les difficultés rencontrées dans l’application de ce type de travail.
Estratégias de inter(IN)compreensão na oralidade: sguardi incrociati
Garbarino, Sandra
2022-01-01
Abstract
RESUMO - Considerando que em meio educacional, na maioria das vezes a proposta de atividade plurilíngue em intercompreensão é aplicada em contexto linguístico conhecido do professor e/ou pesquisador é objetivo deste estudo apresentar um olhar crítico, desestruturante sobre o meu próprio fazer pedagógico durante a aplicação de uma atividade intercompreensiva em contexto em que o professor não domina a língua dos alunos e vice-versa, assim como apresentar algumas estratégias de construção de sentido (Anderson, 1995; Caddéo & Jamet, 2013), de mediação (CECR,2018), como também algumas barreiras cognitivas e emocionais observadas durante a realização da atividade plurilíngue. Apesar de se tratar de um estudo autoetnográfico (Ellis & Bochner,2000), contamos com o olhar externo, da professora-pesquisadora que acompanhou o trabalho de aplicação. Os resultados apontam, entre outros, a necessidade de se modificar os discursos utilizados nas formações para a intercompreensão, em que, geralmente, procuramos minimizar as dificuldades encontradas na aplicação desse tipo de trabalho. RÉSUMÉ - Sachant que dans l’environnement éducatif, la plupart du temps, la proposition d’activité plurilingue en intercompréhension est menée dans un contexte linguistique connu de l’enseignant et/ou du chercheur, l'objectif de cette étude est de présenter un regard critique et déstructurant sur ma propre pratique pédagogique lors de la mise en oeuvre d’une activité intercompréhensive dans un contexte où, ni enseignant, ni élèves maîtrisaient la langue de l’autre, mais aussi de présenter quelques stratégies de construction du sens (Anderson, 1995 ; Caddéo & Jamet, 2003), de médiation (CECR, 2018) et quelques barrières cognitives et émotionnelles observées lors de l'exécution de l’activité plurilingue. Bien qu’il s’agisse d’une étude autoethnographique (Ellis & Bochner,2000) nous comptons sur le regard externe de l'enseignante-chercheuse qui a accompagné le travail d’application. Les résultats soulignent, parmi d’autres, la nécessité de modifier les discours utilisés dans la formation à l’intercompréhension, dans laquelle, généralement, nous essayons de minimiser les difficultés rencontrées dans l’application de ce type de travail.File | Dimensione | Formato | |
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